O Janeiro Branco é uma campanha que começou em 2014 que elegeu o mês de Janeiro como o mês da conscientização sobre a Saúde Mental. Esse é um tema ainda muito sensível em um país que a muito pouco tempo começou a falar sobre os fim dos manicômios. A reforma psiquiátrica ainda é muito recente no Brasil e o tema Saúde Mental é cercado de estigma e falta de atenção. 

Reflexão em primeiro lugar

A principal meta do Janeiro Branco é de afastar a ideia negativa que se tem sobre transtornos mentais. Muitos imaginam pessoas inaptas a conviver em sociedade e com problemas muito distantes à nossa realidade. A verdade é que devemos sempre estar atentos à nossa saúde mental, ansiedade, ataques de pânicos e outros transtornos que são mais comuns do que imaginamos. Por isso, o Janeiro Branco convida a gente a primeiramente olharmos para dentro e refletirmos sobre sobre nós mesmos.

Aceitação e inclusão

Muitas mudanças ocorreram na psiquiatria nas últimas décadas. Se pensarmos que a lobotomia já foi usada para tratar depressão pós-parto e era considerada uma técnica milagrosa e hoje é considerada um ato bárbaro, muito mudou. A psiquiatria evoluiu, o encarceramento e o paciente dopado foram trocados pela aceitação e inclusão. O isolamento só piora a situação mental de qualquer pessoa e é importantíssimo que a gente fale sobre isso. 

Janeiro Branco, sensibilize-se

Sensibilizar a imprensa, as mídias, as pessoas e evitar que esse assunto se torne cada vez mais velado é fundamental para que possamos quebrar as barreiras que o grande público tem com a Saúde Mental. Admitir que podemos sofrer com problemas de saúde mental, que isso não é uma “coisa de louco” ou “frescura” é o primeiro passo para buscarmos tratamentos e melhorar a qualidade de vida de todos. Como sociedade, devemos sempre estar abertos a receber as pessoas que buscam o seu tratamento, sem estigmatizá-las ou isolá-las.